Todos nós já nos deparamos um dia com nossas memórias. Se ainda não, prepare-se, pois esse dia pode estar próximo. E se ainda não, precisamos como diz o Che: de um encontro “urgente consigo mesmo.”
De todas as lembranças, as mais recorrentes sem dúvida são as da infância. Particularmente me pego transportado para épocas distantes de minha infância querida parafraseando o poeta, para aqueles tempos bucólicos de cidade provinciana que se perdeu na trama do tempo.
Lembro-me das minhas infinitas ida às bodegas. As bodegas, aqueles lugares mágicos de imagens coloridas das cordas de malvas, das rapaduras do Cariri, da cachaça do Cumbe, tabuadas, cartas de abc e de uma infinidade de bugigangas indispensáveis à vida de quem mora no Sertão.
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